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Dieta equilibrada favorece o controle glicêmico

O número de pessoas com diabetes quadruplicou nos últimos 40 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, no mundo mais de 420 milhões de pacientes vivem com a doença.

O número de pessoas com diabetes quadruplicou nos últimos 40 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, no mundo mais de 420 milhões de pacientes vivem com a doença. Outra informação preocupante é que ela é a única enfermidade crônica não transmissível para a qual o risco de morte precoce está aumentando. No Brasil, a estimativa é de mais de 13 milhões de pacientes com a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

A doença é silenciosa e impacta drasticamente na qualidade de vida resultando em complicações para o coração, a visão, os rins e os nervos. Por isso, a nutricionista do Fort Atacadista de Chapecó, Letícia Tizziani, incentiva uma reflexão sobre a importância de hábitos saudáveis e de uma alimentação equilibrada no Dia Mundial do Diabetes, neste domingo (14). A data escolhida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela OMS evidencia a importância da prevenção e de oferecer alternativas aos pacientes.

A prudência é a melhor escolha, com uma dieta saudável, prática regular de atividades físicas e evitando o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. "Importante ressaltar que a alimentação é uma aliada no cuidado com a doença e no controle da glicose. A orientação é optar por alimentos in natura e minimamente processados, além de consumir diariamente verduras e legumes, preferencialmente, crus e quantidades adequadas de frutas", explica Letícia.

Os alimentos que devem ser priorizados são os ricos em fibras, proteínas magras e gorduras boas. Como exemplo a nutricionista indica grãos integrais (flocos de aveia e quinoa), leguminosas (feijão, soja, grão-de-bico, lentilha e ervilha), legumes (alface, rúcula, acelga, abóbora, vagem e cebola), carnes (peixes, frango e carne bovina magra, como músculo e patinho), frutas (laranja, tomate, mamão, pera, abacaxi, pêssego e tangerina), gorduras boas (abacate, coco, óleos vegetais extra virgem e manteiga) e oleaginosas (castanhas, amendoim, avelãs, nozes e amêndoas).

Letícia recomenda que é importante cuidar a quantidade de refeições, que deve ser de quatro a seis por dia e o intervalo de no máximo quatro horas para evitar picos de hipoglicemia (queda na taxa de açúcar no sangue) e hiperglicemia (elevado nível de glicose na corrente sanguínea). "Também é necessário ficar de olho na porção de frutas, em virtude do açúcar natural delas. A indicação é consumi-las em pequenas quantidades e evitar acrescentar carboidratos como tapioca, arroz branco, pães e doces. Mas, pode-se acrescentar castanhas, nozes, sementes de abóbora, chia, linhaça, aveia ou iogurte natural", alerta ao comentar que as frutas com menor índice glicêmico são maçã, kiwi, tangerina, goiaba e pera.

Segundo a nutricionista, a vitamina C - presente no limão, na laranja, no morango, na acerola e nos vegetais escuros - ajuda a manter os níveis glicêmicos controlados, a vitamina B3 (ovos e carnes brancas) contribui para melhorar a quantidade de insulina e o magnésio regula a liberação de insulina na corrente sanguínea. Os alimentos que precisam ser consumidos moderadamente, de acordo com Letícia, são: açúcares e doces; mel; geleia de frutas ou compotas; produtos de confeitaria e pastelaria; refrigerantes, sucos industrializados e achocolatados.

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