Você sabe o que é sarcopenia? Trata-se da perda intensa de massa muscular que causa fraqueza, redução de reflexos e compromete a coordenação motora. Comum entre os idosos, o problema pode se manifestar precocemente em pessoas que não se exercitam e que não têm uma nutrição adequada. A condição favorece a incidência de quedas e aumenta o risco de lesões e fraturas.

"Temos que nos preocupar com esse problema porque somos formados por um 'montinho de ossos' que são responsáveis por sustentar o corpo. Nosso coração também é um músculo e sem ele não vivemos", enfatiza o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann ao destacar a importância da musculatura. Segundo ele, grande parte da população está desnutrida ou subnutrida e não possui todos os ingredientes necessários para ter uma boa estrutura muscular.

Reichmann reforça, ainda, que as proteínas são responsáveis pela construção dos músculos. Para a composição da musculatura é necessário ingerir pelo menos de uma a uma grama e meia de proteína por quilo de peso corporal. A substância pode ter origem em várias fontes alimentares como os ovos, carnes brancas, vermelhas, peixes e produtos de origem vegetal.

"Precisamos ressaltar que a atividade física é fundamental. Nossos músculos só serão estimulados e se fortalecerão com a prática da musculação. Esse exercício estimula a formação de novas proteínas e faz com que os nossos músculos aumentem de volume. Importante lembrar que isso acontece de acordo com a capacidade aeróbica, funcional e condição de cada pessoa", frisa Reichmann.

Mas o que pode acontecer quando a musculatura estiver enfraquecida? "Podemos tropeçar facilmente, cair e ter uma fratura, por exemplo.  Não vamos ter força para caminhar ou levantar o pé. Também pode surgir dor nas costas em função da fraqueza muscular, dor na região do pescoço e má-postura. Por isso é importante cuidar da alimentação e adotar a prática de atividades físicas que fortaleçam a massa muscular. Também não podemos esquecer que o coração é o principal órgão do corpo humano e que sem ele a gente não vive", finaliza Reichmann.