Projeto Campo Futuro levanta custos de produção de arroz em Araranguá
O terceiro painel do Projeto Campo Futuro realizado nesta semana ocorreu em Araranguá, no sul do Estado, com o objetivo de levantar os custos de produção do arroz. A iniciativa foi da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e do Sistema Faesc/Senar-SC. O objetivo é analisar as informações obtidas a partir da realidade produtiva apresentada pelos produtores.
O terceiro painel do Projeto Campo Futuro realizado nesta semana ocorreu em Araranguá, no sul do Estado, com o objetivo de levantar os custos de produção do arroz. A iniciativa foi da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e do Sistema Faesc/Senar-SC. O objetivo é analisar as informações obtidas a partir da realidade produtiva apresentada pelos produtores.
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, frisou que a semana foi produtiva, pois oportunizou três painéis para levantar os custos de produção de grãos. Além de Araranguá ocorreram painéis em Xanxerê e Campos Novos, onde foram levantados os custos de produção de milho, trigo e soja. O presidente destacou, ainda, que em maio foram realizados quatro eventos na área de pecuária de leite. O projeto segue no mês de julho com levantamento dos custos de produção do tomate e da uva.
Pedrozo também ressaltou o potencial de Araranguá e região na produção do arroz, falou sobre os desafios do agronegócio e mais uma vez reforçou que o Campo Futuro é um projeto valioso que gera dados seguros das atividades analisadas. "As informações levantadas nos painéis contribuem significativamente para a tomada de decisões mais assertivas no campo e para planejarmos ações de fortalecimento do setor".
O presidente do Sindicato Rural de Araranguá, Rogério Pessi, também realçou a importância do Campo Futuro para desenvolver cada vez mais a produção de grãos e as demais atividades que integram o projeto no Estado.
O assessor técnico da CNA, Tiago dos Santos Pereira, ressaltou que em Araranguá os rizicultores relataram boa produtividade de arroz, alcançando a média de 166 sacas de 50kg por hectare. "Este valor é 5% menor que o observado no ano passado, fator que pode estar relacionado com as ondas de calor no início do período de floração. Com os preços do arroz caindo durante o ano, os produtores ainda tiveram maiores gastos com fertilizantes e herbicidas, aumentos de 90% e 81%, respectivamente. Refletindo as quebras recorrentes devido ao clima, as contratações de seguro rural cresceram 37% em relação ao último painel".
CAMPO FUTURO
Em seu 15º ano de execução, o Campo Futuro é um projeto de gestão de custos e riscos voltado para produtores rurais, com propósito de levantar os custos de produção nas propriedades e avaliar o comportamento do mercado.
Ao todo, o Campo Futuro será executado em 141 municípios, distribuídos em 21 estados brasileiros. A iniciativa conta com o apoio das Federações de Agricultura, do Senar e Sindicatos Rurais, além da participação dos produtores rurais locais e técnicos de cooperativas, agropecuária, indústria e extensão rural. Os dados oriundos das 11 atividades agropecuárias pesquisadas contribuirão para a identificação de estratégias de comercialização, formação de custos de produção e avaliação do nível tecnológico das atividades desenvolvidas nas principais regiões produtoras do Brasil.
São parceiros do Sistema CNA/Senar na realização do Projeto Campo Futuro, para diferentes cadeias produtivas, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o Centro de Inteligência de Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA), o Pecege (Esalq/USP) e o Labor Rural (Universidade Federal de Viçosa - UFV).
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