Juíza de Sombrio é convidada e aceita ser madrinha de centro educacional infantil
A juíza Livia Borges Zwetsch Beck, titular da 1ª Vara da comarca de Sombrio, recebeu na última semana um convite para ser madrinha do Centro Educacional Infantil (CEI) Pequeno Polegar, na cidade-sede da comarca.
A juíza Livia Borges Zwetsch Beck, titular da 1ª Vara da comarca de Sombrio, recebeu na última semana um convite para ser madrinha do Centro Educacional Infantil (CEI) Pequeno Polegar, na cidade-sede da comarca. "Fiquei surpresa e lisonjeada, apesar de simbólico, tem muitovalor para mim e para os compromissos que já assumi e que, agora de fato, vão ter que ser tirados do papel", relata. A juíza foi convidada inicialmente para conhecer a estrutura do CEI, onde foi apresentada aos alunos, professores e auxiliares, quando foi surpreendida com o convite para ser madrinha do local. "Foram muitos abraços e olhinhos curiosos, estou ansiosa para voltar".
A magistrada planeja, para o próximo ano, promover projetos no CEI para integrar famílias e escola, como reuniões informativas com os pais ao início dos semestres letivos para conversar sobre necessidades básicas da idade, novas habilidade e auxiliar os pais, que por vezes não sabem o que deve ser feito, de modo geral. O centro educacional atende crianças de zero a quatro anos e está localizado no Bairro Januária, região com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. "Falta muita informação e cuidados básicos, como higiene, alimentação, fala e estímulos. A criança é um produto dos pais", diz. A iniciativa, além de trazer os familiares para dentro da escola com mais um canal de comunicação e informação, também é um estímulo para que exerçam sua maternidade e paternidade através dessas ações de cuidado parental.
Em um segundo momento, a iniciativa prevê ações de integração das escolas com a rede de proteção, através de alinhamento com a secretaria de assistência social do município. "As professoras têm contato muito direto com as crianças, a realidade dos pais e muitas vezes elas não sabem como ajudar". O objetivo é formar uma rede de proteção ainda mais efetiva, com mais informação, para que os profissionais da educação infantil saibam onde procurar apoio, ajuda e, eventualmente, fazer denúncias. "A minha função de madrinha, que eu me atribuo, é de cooperar com essas crianças, buscar as questões na origem, e trabalhar com pai e mãe, além de reforçar esse vínculo que a criança tanto precisa".
Deixe seu comentário