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DIA MUNDIAL DO COMBATE  À AIDS

Nesta quarta-feira, dia 1°, é celebrado o Dia Mundial de Combate à AIDS, causada pelo HIV, uma doença silenciosa e que muitas vezes demora a aparecer sintomas.

Nesta quarta-feira, dia 1°, é celebrado o Dia Mundial de Combate à AIDS, causada pelo HIV, uma doença silenciosa e que muitas vezes demora a aparecer sintomas.

Com a pandemia, as pessoas pararam de procurar atendimento, sendo assim, lembramos desta data tão importante e preparamos uma matéria especial com dados do município, cuidados necessários e serviços prestados.

Conforme os dados informados pela Secretaria de Saúde de Araranguá, por meio do SAE (Serviço de Atendimento Especializado), em 2019 foram realizadas cerca de 80 testagens rápidas por mês, já em 2021, a média caiu para 40 por mês.

Atualmente, há um total de 418 adultos e 8 crianças em acompanhamento para HIV/AIDS e 10 crianças expostas. O SAE oferta os seguintes serviços:

Testagem e aconselhamento: diagnóstico para Sífilis, HIV e Hepatites virais;
Consultas médicas especializadas: Infectologista adulto e pediátrica;
Assistência farmacêutica: dispensação de medicamentos para IST, AIDS, IO, Hepatites e Tuberculose; distribuição de fórmula infantil de crianças expostas e distribuição de preservativos;
Atendimento psicológico individual;
Acompanhamento de prevenção à população em geral;
Coleta de exames de acompanhamento: Carga viral HIV, CD4, genotipagem e demais exames de biologia molecular;
Apoio e capacitação a mais serviços de saúde.

Conforme a Enfermeira do Programa IST, AIDS, Hepatites Virais e Tuberculose, Tiane Ramos do Canto, o município conta com testes rápidos à disposição de toda à população nas Unidades Básicas de Saúde, UPA e no Hospital Regional de Araranguá.

''Em situação de exposição de risco, o paciente pode procurar essas unidades e realizar o teste rápido. Ele irá receber uma medicação quimiprofilática (coquetel) por 28 dias, para diminuir as chances de contaminação, como por exemplo o caso da violência sexual''.

Ainda conforme Tiane, após o dia da relação sexual, com exposição ao risco (sem camisinha), com contato da secreção da outra pessoa (que pode ter o vírus), o indivíduo deve aguardar 30 dias para fazer o teste.

''Este tempo é necessário, porque neste período o vírus fica se multiplicando no organismo e não aparece na metodologia do teste rápido. Aguardando este período, o paciente pode ir fazer o exame. Caso o teste seja positivo, o paciente inicia os exames de acompanhamento. Que são os exames de carga de vírus, para saber como está a imunidade. Assim, o paciente já recebe o atendimento médico e começa o tratamento com o antirretroviral. É um combo, tudo feito rapidamente para que o organismo do paciente não fique debilitado'', destaca.

A enfermeira completa: ''Se não realizar o teste como rotina, às vezes leva muito tempo para saber que está com a doença, então a pessoa perde imunidade, sistema imunológico, qualidade de vida e vai adoecendo. Ninguém morre de AIDS, morre das infecções oportunistas de outras doenças que entram no organismo, porque o sistema está debilitado. O quanto antes fazer o diagnóstico, no máximo um mês o paciente já está fazendo tratamento''.

Para realizar os atendimentos, o SAE conta com: Médica infectologista adulto, médica infectologista pediatra, pneumologista, enfermeiro, farmacêutico, psicólogo e técnico de enfermagem.

O atendimento geral do SAE, acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Já a testagem rápida, é realizada nas quintas e sextas-feiras, das 8h às 11h30, para quatro marcadores: Sífilis, HIV, Hepatites B e C, por demanda espontânea.


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