logo RCN

Cooperja participa da IV abertura da colheita do maracujá na propriedade de associado

Na manhã da última terça-feira(21)a Epagri promoveu a IV Abertura da colheita do maracujá e Dia de Campo sobre a cultura. A atividade aconteceu na propriedade do associado da Cooperja Douglas Machado Nunes, na comunidade de Santa Fé em Sombrio.

Na manhã da última terça-feira(21)a Epagri promoveu a IV Abertura da colheita do maracujá e Dia de Campo sobre a cultura. A atividade aconteceu na propriedade do associado da Cooperja Douglas Machado Nunes, na comunidade de Santa Fé em Sombrio.

A programação começou com a visitação das quatro estações do Dia de Campo: demanda hídrica e sistemas de irrigação no maracujazeiro; manejo da adubação para alta produtividade; diagnóstico e estratégias de controle para mosca do botão floral do maracujazeiro; vazio sanitário e monitoramento de resíduos de agrotóxicos. A solenidade de abertura da safra 2021/22 foi marcada pelas presenças, do presidente da Cooperja, da prefeita do Sombrio, secretários municipais, presidente do sindicato, diretores e gerentes da Epagri e Cidasc, IFC e Unesc, pesquisadores e lideranças do setor.

Segundo Diego Adílio da Silva, extensionista Regional da Epagri de Criciúma e Líder do projeto de Fruticultura na região. Santa Catarina deve produzir 45 mil toneladas de maracujá na safra 2021/22, o que corresponde a uma produtividade média de 25 toneladas por hectare, numa área de produção de 1.800 hectares. Os números representam uma produção dentro da normalidade para o Estado.

Doenças e pragas também são motivos de preocupação para os produtores. Diego explica que a virose do endurecimento do fruto vem sendo menos agressiva e relegada a segundo plano entre as preocupações dos produtores, porque, com o vazio sanitário e a produção de mudas em ambiente telado, é possível contornar e conviver com a doença.

A verrugose, que é uma doença causada por um fungo, vem atrapalhando um pouco os pomares, mas com a tecnologia disponível ela vem sendo bem contornada. "O maior problema é a mosca do botão floral", esclarece ele.

Para o presidente da Cooperja Vanir Zanatta, o evento além de repassar informações e conhecimentos do manejo e das atuais tecnologias do fruto, divulgam a região como grande produtora de Maracujá. "O compromisso das entidades presentes, é a profissionalização de toda cadeia produtiva. Da produção de mudas a classificação e manejo pós colheita. Queremos entregar um fruto nobre no mercado consumidor, e ser reconhecido como melhor maracujá do Brasil. E eventos como esse, mostram que estamos no caminho certo", destaca Zanatta.

Para o gerente do setor de fruticultura da Cooperja, Delcio Macarini, o evento é importante para mostrar que a cultura do maracujá está cada vez mais presente e forte na região. "Além de trazer atualizações técnicas, fundamentais para o processo contínuo de melhoria. É prazeroso também, ver o resultado do trabalho de uma família, que assim como outras, dedicam total empenho para produzir com eficiência e ofertar a melhor fruta", elogia Macarini.

Futuro


Outra preocupação da Epagri é manter a qualidade do maracujá catarinense, que é reconhecido como o melhor maracujá de mesa do Brasil em decorrência de seu tamanho, volume de polpa e outras características. Isso é o resultado de um manejo recomendado pela Epagri e aplicado pelos agricultores, de selecionar as melhores e mais bonitas plantas e frutos de uma safra, que vão dar origem às sementes da próxima safra. Esse trabalho garante a contínua elevação da qualidade do maracujá catarinense.

Secretaria de Obras de Ararangua realiza melhorias nas ruas Anterior

Secretaria de Obras de Ararangua realiza melhorias nas ruas

Defesa Civil organiza estratégia de 2022 Próximo

Defesa Civil organiza estratégia de 2022

Deixe seu comentário