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Boletim Econômico de março destaca crescimento do PIB catarinense em 2021

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) lançou na última segunda-feira, 7, o Boletim de Indicadores Econômico Fiscais de março, que traz uma estimativa do crescimento do PIB catarinense em 2021, que fechou o ano em 8,3%. Esse valor faz parte de uma estimativa que a SDE realiza a cada três meses.

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) lançou na última segunda-feira, 7, o Boletim de Indicadores Econômico Fiscais de março, que traz uma estimativa do crescimento do PIB catarinense em 2021, que fechou o ano em 8,3%. Esse valor faz parte de uma estimativa que a SDE realiza a cada três meses.

Santa Catarina teve um desempenho positivo com uma das maiores taxas de crescimento entre os estados brasileiros, superando com folga o crescimento da economia brasileira, cuja média foi 4,6%, e de São Paulo, a economia mais competitiva do país, que foi 5,7%.

 "Estamos acima da média nacional e temos os melhores índices de emprego. Além da produção econômica voltada para o mercado interno, o Estado teve desempenho positivo e acima da média no que se refere também ao comércio exterior", destaca o Secretário Luciano Buligon, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE).


Indústria de Transformação e Serviços

Em Santa Catarina, ao longo de 2021, especialmente no primeiro semestre, tanto a indústria de transformação como o comércio tiveram crescimento expressivo, entre os maiores do centro-sul do País. O setor de serviços foi o último a se recuperar da crise provocada pela pandemia, mas fechou dezembro com a maior taxa de crescimento frente aos demais setores e também na comparação com os doze maiores estados do Brasil.

A indústria de transformação cresceu 10,2%, sendo que o único segmento que retraiu foi o da fabricação de Produtos Alimentícios (-10,4%). Todos os demais segmentos cresceram, com destaque para a metalurgia básica, veículos automotores e máquinas e equipamentos. Os segmentos têxtil e do vestuário tiveram recuperação expressiva após as dificuldades enfrentadas em 2020.

O setor dos serviços, de maior peso no PIB, foi o último a sair da crise e é o que tem se mostrado mais dinâmico, com crescimento de 7,6%. Entre os segmentos que compõem o setor, o comércio é o de maior participação e cresceu 8,6% no ano passado, frente a uma média nacional de 5,5%.

Na comparação com os demais estados brasileiros, o comércio estadual teve o nono maior crescimento em 2021, mas foi o maior do sul do país e o segundo maior do eixo sul-sudeste, apenas superado pelo Espírito Santo.


Emprego

O número de postos gerados no ano passado, de 167.854, representa o maior saldo da série histórica iniciada em 2004. Foi o quinto maior número de postos criados no País, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Todos esses estados são mais populosos e têm economias maiores.

Os empregos formais cresceram 7,94% em 2021, a maior variação do eixo Sul-Sudeste e acima da média brasileira, de 7,08%.

"O PIB de 2022 deverá desacelerar e o crescimento do mercado encontrará obstáculos diante das dificuldades enfrentadas pelo País, mas a economia catarinense passa por um bom momento. Os dados consolidados de 2021 demonstram um crescimento robusto e difuso entre seus mais diversos setores e segmentos, confirmando a competitividade do Estado na comparação com os demais", conclui o economista da SDE, Paulo Zoldan.

Acesse mais detalhes do avanço da economia catarinense no ano passado e outros indicadores do boletim econômico clicando aqui


Sobre o Boletim Econômico

Os dados do Boletim Econômico são atualizados mensalmente propiciando o monitoramento do nível da atividade econômica no estado, sua comparação com o país e o delineamento das tendências de curto prazo da economia.

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