logo RCN

ACIC debate inovação e internacionalização para o oeste

Núcleo de Comércio Exterior e Logística Internacional da entidade se reuniu com a Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais de SC e com a Fapesc

Compartilhar projetos e compreender as necessidades da região oeste nas áreas de inovação e internacionalização foi objetivo de um bate papo do Núcleo de Comércio Exterior e Logística Internacional (Comex) da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) com a Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais de Santa Catarina (SAI) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de SC (Fapesc). O encontro ocorreu nesta semana na sede da ACIC, presencialmente, com transmissão on-line e contou com a participação de Núcleos de outros municípios.

            O secretário de Assuntos Internacionais, Fernando Artur Raupp, explicou que a secretaria atua em três pilares: comércio exterior, com a promoção de network com os players internacionais e desenvolvimento de projetos para fomentar as empresas e produtores; atração de investimentos para obras de infraestrutura e projetos de desenvolvimento para o Estado; e relações internacionais, promovendo relacionamento com embaixadas, consulados e governos do exterior para estreitar as relações de SC com outras localidades do mundo.

            Raupp frisou que o Estado possui uma economia diversificada, com macrovocações regionais, a exemplo do agronegócio no oeste. "Em cada região, há trabalhadores que se qualificam nessas áreas e isso atrai investimentos. É fácil vender Santa Catarina, o que precisamos melhorar é a nossa divulgação, e nos preparar. O comércio exterior exige conhecimento sobre os países, suas culturas e legislações. A SAI ajuda a fazer isso. Por isso viemos para o oeste, para conhecer as microvocações e o que as pequenas e médias empresas precisam".

            O presidente da Fapesc, Fabio Zabot Holthausen, falou da importância da Fundação participar do processo, pois fomenta a pesquisa, a tecnologia, a inovação e o empreendedorismo, unindo a tríplice hélice (empresas, governo e universidades). "A internacionalização é uma etapa posterior, exige amadurecimento do produto ou serviço e da empresa. Porém, tanto na formação de pessoas, quanto nos programas de pesquisa e no empreendedorismo, é preciso mirar não só o mercado local, mas o nacional e o internacional. Nem sempre o empresário enxerga que terá que concorrer com o mundo. Por isso, não pode se isolar e deve pensar nos mercados que pode alcançar desde o início", enfatizou.

            Holthausen explanou sobre alguns programas com inscrições abertas na Fapesc. Um deles é o Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores - Programa Centelha 2 SC, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A submissão de propostas pode ser feita até o dia 23 de fevereiro. "É uma oportunidade para quem quer empreender e internacionalizar", sublinhou. Também está aberto o edital do Prêmio Inovação Catarinense Professor Caspar Erich Stemmer, até o dia 7 de março, além de bolsas de mestrado e doutorado. "Precisamos incentivar os bolsistas a trabalharem a internacionalização e a pensarem nos interesses da região, criando linhas de pesquisa para as demandas da sociedade", acrescentou.

            Para o cônsul geral honorário da Romênia em Santa Catarina, Edson Roberto Dreher, a região necessita do apoio das entidades e dos governos. "No comércio internacional, ficamos desconhecidos por muito tempo. O Estado pode contribuir principalmente com as pequenas e médias empresas. O caminho é justamente integrar. Por isso, essa aproximação é fundamental".

            O representante do Núcleo de Comércio Exterior e Logística Internacional da ACIC, Roque Edson Schoninger, expôs que o Comex atua não só em Chapecó, mas em outros municípios e busca aproximação com os demais Núcleos do Estado. "A parceria com a SAI e com a Fapesc é importante. Neste ano, pretendemos retomar ações que não puderam acontecer nos últimos dois anos em função da pandemia, como missões empresariais e rodadas de negócios, além de intensificar as parcerias entre os Núcleos. Há muitos setores na região que podem ser aprimorados e internacionalizados".

            A diretora de Desenvolvimento de Núcleos da ACIC, Cleunice Zanella, salientou sobre a importância de preparar as pequenas e médias empresas para o comércio internacional. "Com os Núcleos e o associativismo atuamos nesse sentido. Esse trabalho representa o quanto a união é produtiva quando há interesse comum", finalizou.

BALSA PARALISADA Anterior

BALSA PARALISADA

Matrículas escolares na rede municipal de Balneário Arroio do Silva Próximo

Matrículas escolares na rede municipal de Balneário Arroio do Silva

Deixe seu comentário