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Os impactos da estiagem e das altas temperaturas para o agronegócio

A estiagem, que atinge principalmente a região Sul do Brasil, e as chuvas acima da média em alguns Estados do Sudeste, Nordeste e Norte do País, aliadas às altas temperaturas, representam um momento delicado para os cultivos agrícolas, produções pecuárias e abastecimento de famílias no meio rural.

A estiagem, que atinge principalmente a região Sul do Brasil, e as chuvas acima da média em alguns Estados do Sudeste, Nordeste e Norte do País, aliadas às altas temperaturas, representam um momento delicado para os cultivos agrícolas, produções pecuárias e abastecimento de famílias no meio rural.

Aves e suínos criados em sistema de confinamento são bastante sensíveis às oscilações de temperaturas, especialmente quando elas estão mais elevadas. Dias quentes podem ocasionar redução da ingestão de alimentos, prejudicando o ganho de peso, e, em casos extremos, causando a morte de animais. O que tem acontecido com frequência.

Nesse sentido, é fundamental que o produtor siga as orientações repassadas pelo assistente técnico da cooperativa ou da agroindústria. Além do fornecimento de água em quantidade e qualidade adequados, é essencial garantir a correta manutenção dos equipamentos de ventilação e resfriamento ambiental, de forma a garantir seu funcionamento, quando necessário. Também é importante que o produtor fique atento à disponibilidade de energia elétrica, especialmente nos dias mais quentes.

O momento crítico pelo qual estamos passando, onde há locais com restrição na disponibilidade hídrica, pede eficiência para reter ao máximo a água nas propriedades rurais. Captar a água da chuva que cai sobre as construções, armazenando-a em reservatórios e cisternas, é a forma mais barata e eficiente de aumentar a reserva e garantir a estabilidade produtiva, principalmente na produção animal. Poços artesianos podem ser opções complementares, mas suas construções devem ser feitas sob orientação de profissionais habilitados e com critérios técnicos.

Também é importante manter o uso consciente e racional da água e investir em novas soluções, que visam aumentar a produtividade no campo, principalmente em regiões mais remotas, sem acesso à energia elétrica fornecida pelas concessionárias.

A agricultura irrigada é uma atividade que tem crescido de forma sólida no Brasil nos últimos anos. De acordo com dados do Atlas da Irrigação, divulgados em 2021, a área irrigada no País chega atualmente a 8,2 milhões de hectares, podendo absorver mais 4,2 milhões de hectares até 2040, ou seja, um aumento de 76%. Mas a escassez de água para o manejo do cultivo de alimentos tem feito os produtores rurais procurarem técnicas de agricultura irrigada que garantam um desenvolvimento sustentável e mitiguem os problemas de estiagem. A irrigação por gotejamento é uma delas. O sistema tem potencial de economia de água e nutrientes, permitindo um uso eficiente e aumentando a produtividade na agricultura, além de contribuir à geração de emprego.

A novidade fica por conta do uso de sistemas de geração de energia híbridos, com painéis fotovoltaicos interligados a geradores a diesel. Instalados em conjunto, eles garantem o fornecimento de energia em áreas afastadas e que muitas vezes não têm acesso à energia elétrica convencional. Os sistemas híbridos são a forma de se obter energia a partir de duas ou mais fontes.

Nesse sentido, a Stemac, maior especialista nacional na fabricação e comercialização de grupos geradores, oferece soluções eficazes, imediatas e acessíveis, que garantem autonomia energética e ainda permitem baixas emissões atmosféricas. Aos produtores rurais, a empresa ainda dispõe de serviços especializados através de equipe própria de engenheiros, para realizar avaliação técnica e estudo de viabilidade econômica.

Fato é que a preocupação com uma produção mais sustentável e o uso eficiente e consciente dos recursos são práticas essenciais e cada vez mais adotadas. Mas é importante que as pessoas também assumam o compromisso diário de evitar o desperdício, contribuindo para preservar água nos reservatórios e reduzindo a geração termoelétrica. Só assim poderemos diminuir o custo total da produção de energia e, consequentemente, ajudar a mitigar os impactos ambientais.


Texto: Valdo Marques é Vice-Presidente Executivo da Stemac, empresa que oferece soluções em Grupos Geradores comercial, empresarial e industrial

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