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Governo do Estado e Prefeitura de Florianópolis discutem medidas emergenciais para o Ri

O Governo do Estado e a Prefeitura de Florianópolis avaliaram medidas emergenciais para a contenção do Rio do Braz, no Norte da Ilha de Santa Catarina, na manhã desta segunda-feira, 11. 'É uma situação que precisa ser equacionada, e a parceria do Governo do Estado com a Prefeitura possibilitará a busca de uma solução', afirmou o governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira. O excesso de chuva nos últimos meses provocou aumento do volume de água no rio e o seu 'sangramento' na praia de Canasvieiras.

A possibilidade de decretar Estado de Emergência Sanitária no balneário foi avaliada pelo governador em exercício e pelo prefeito César Souza Júnior na reunião com técnicos da Fatma, Floram, Secretaria Municipal de Obras e moradores. A medida foi descartada no final da tarde desta segunda, quando o Executivo Municipal decidiu, em caráter emergencial, conter o extravasamento do Rio do Braz para o mar.

Como resultado do encontro, a Casan se comprometeu em ampliar em 25% a capacidade de bombeamento do sistema de esgoto no distrito. "Como medida emergencial, vamos instalar uma quarta bomba na estação elevatória à margem do Rio do Braz e construir uma linha com 400 metros até a rede que leva o material à estação de tratamento", informou o técnico da Casan, engenheiro Jair Sartorato.

Além disso, a médio e longo prazo, em parceria com a administração municipal, está sendo feita uma limpeza dos canais de drenagem para garantir o fluxo normal do rio, que desemboca no Rio Papaquara. Também está prevista a ampliação da estação de tratamento já para a próxima temporada.

Hoje, de acordo com Sartorato, os distritos de Canasvieiras e de Cachoeira do Bom Jesus são atendidos por rede coletora de esgoto, por isso, "não se justifica a presença de material não tratado na rede pluvial".

Mais de 50% dos imóveis de área e em Cachoeira do Bom Jesus não estão ligados à rede da Casan, informou o prefeito, que se comprometeu em intensificar a fiscalização. "Todos as unidades foram notificadas das irregularidades e cerca de 23% já procedeu, voluntariamente as correções", afirmou. Entre os principais problemas identificados, conforme o prefeito, estão falta de conexão ou ligação parcial ao sistema de coleta, água pluvial sendo despejada na rede de esgoto, esgoto conectado à rede pluvial e falta de caixa de gordura.

O Governo do Estado e a Prefeitura também ficaram de avaliar tecnicamente a possibilidade da construção de um dique com material flexível para manter o curso natural do Rio do Braz.

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