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Estudo prevê redução de 24% na extrema pobreza no Brasil ao final de 2022

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o resultado é decorrente de ações como o pagamento do Auxílio Emergencial e o Auxílio Brasil. No mundo, a expectativa é de crescimento de 15% na extrema pobreza A atuação brasileira durante a pandemia da Covid-19, com o pagamento do Auxílio Emergencial por exemplo, foi essencial para mitigar os efeitos da crise gerada pela doença sobre a pobreza no país. Com isso, a previsão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) é de redução de 24% na extrema pobreza no Brasil ao final de 2022.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o resultado é decorrente de ações como o pagamento do Auxílio Emergencial e o Auxílio Brasil. No mundo, a expectativa é de crescimento de 15% na extrema pobreza
A atuação brasileira durante a pandemia da Covid-19, com o pagamento do Auxílio Emergencial por exemplo, foi essencial para mitigar os efeitos da crise gerada pela doença sobre a pobreza no país. Com isso, a previsão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) é de redução de 24% na extrema pobreza no Brasil ao final de 2022.

O estudo foi apresentado pelo presidente do IPEA, Erik Figueiredo, em entrevista coletiva na quarta-feira (17) que também contou com a participação do ministro da Cidadania, Ronaldo Bento.

Enquanto no Brasil há uma expectativa de redução, os dados do Banco Mundial analisados pelo IPEA, mostram que, no mundo a previsão é de aumento de 15% na extrema pobreza.

"O reajuste do valor pago pelo Auxílio Brasil tem possibilitado ganhos de poder de compra que podem chegar a 116% com o piso de R? 600", afirma Erik Figueiredo.

O estudo também constatou que há uma interação harmônica entre o Programa Auxílio Brasil e o mercado de trabalho formal. Segundo o IPEA, foram gerados, em média, 365 novos empregos formais para cada mil famílias incluídas no programa Auxílio Brasil.

"Nós temos o mercado de trabalho formal e o Auxílio Brasil andando de mãos dadas, você tem a coexistência desses dois mercados. Isso é uma notícia muito importante, porque, de fato, o programa social, nesse caso, cumpre sua função, que é de dar segurança para que as pessoas possam buscar uma alocação no mercado formal", reforçou o presidente do IPEA, Erik Figueiredo.

Além disso, o estudo do IPEA afirma que não foi registrado crescimento nos indicadores de saúde relacionados à má nutrição no Brasil. Pelo contrário, alguns desses indicadores apresentaram recuos significativos entre 2018 e 2021.

"A política do Auxílio Brasil está alicerçada no desenvolvimento social, na promoção, no cuidado com a primeira infância dos demais beneficiários do programa, que compõem o núcleo familiar, para fortalecer o vínculo familiar. Essa ajuda é necessária em um momento de recuperação social. A partir daí, temos um caminho, onde o desenvolvimento econômico do nosso país anda lado a lado com a proteção social da nossa população", garantiu o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento.

No início de agosto, foi publicada a Lei 14.431/2022, que possibilita aos beneficiários do Auxílio Brasil o empréstimo consignado. A norma permite que seja solicitado o consignado de até 40% do valor do repasse permanente de R? 600. Desta forma, o cidadão poderá ter até R? 160 neste modelo de empréstimo.

De acordo com o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, a previsão é que o processo tenha início no mês de setembro.

"O nosso objetivo é democratizar o acesso ao crédito. Quando você coloca o direito ao consignado à disposição dessas famílias, você está dirigindo a elas mais uma ferramenta para busca dessa autonomia que elas merecem", reforçou o ministro Ronaldo Bento.

Auxílio Brasil
 

No mês de agosto, 20,2 milhões de pessoas estão sendo atendidas pelo Auxílio Brasil em todo o país. Serão R? 12,144 bilhões repassados para o pagamento do benefício a famílias de todas as 27 unidades da Federação. Desde julho, mais de 2,2 milhões de famílias foram incluídas no programa.
O Auxílio Brasil é voltado a famílias em situação de extrema pobreza, situação de pobreza; e também a famílias em regra de emancipação. Em situação de extrema pobreza estão as famílias que possuem renda familiar mensal per capita de até R? 105,00. Já aquelas em situação de pobreza têm renda familiar mensal per capita entre R? 105,01 e R? 210,00.

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