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DNIT coleta vegetação na BR-285/RS para monitoramento, resgate e propagação das espécies nativas

A implantação de uma rodovia implica na retirada da vegetação que se encontra no traçado projetado. Para minimizar este impacto, o licenciamento ambiental prevê uma série de medidas de monitoramento, resgate e propagação das espécies nativas

A implantação de uma rodovia implica na retirada da vegetação que se encontra no traçado projetado. Para minimizar este impacto, o licenciamento ambiental prevê uma série de medidas de monitoramento, resgate e propagação das espécies nativas. Nas obras da BR-285/RS, em São José dos Ausentes, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) executa diferentes ações para garantir a conservação da flora e das características da paisagem dos Campos de Cima da Serra.

Ecossistemas muito antigos predominam nesta região de invernos rigorosos, clima úmido e altitude média de 1.200 metros. A vegetação campestre divide espaço com afloramentos rochosos, florestas e áreas encharcadas e fartas em matéria orgânica – as chamadas turfeiras. A aparente homogeneidade do cenário oculta uma abundância vegetal singular, com diversas espécies exclusivas do local. Uma riqueza que envolve desde a imponente araucária, de beleza cênica única e provedora do pinhão; às orquídeas e cactos, que ornamentam o ambiente com suas formas e cores variadas.

Antes da supressão vegetal, as equipes ambientais percorrem a área do empreendimento coletando plântulas, sementes e frutos de espécies ameaçadas, protegidas por lei ou de interesse ecológico para reprodução no viveiro e futuro plantio no entorno da rodovia. Somente no início deste ano foram efetuadas coletas de espécies como guamirim, cangica, brinco-de-princesa e taquarembó.

Também nesta etapa são realizados os transplantes e, quando necessário, o afugentamento ou resgate de fauna. Em janeiro foram contabilizadas 135 realocações de 16 espécies, entre ervas, trepadeiras, arbustos e árvores, sendo que seis estão na lista de ameaçadas de extinção, entre elas: araucária, xaxim, brinco-de-princesa e a margaridinha-dos-pinhais. Os transplantes ocorrem preferencialmente dentro da faixa de domínio, em ambientes semelhantes ao local de origem das plantas. Demanda atenção especial a área do vale da nascente do rio das Antas, sobre o qual está projetada uma ponte de 400 metros.

Por meio destes e outros cuidados recomendados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que envolvem ainda o controle de plantas exóticas invasoras e a compensação de áreas desmatadas, o DNIT busca reduzir os danos sobre a flora e contribuir para sua conservação a longo prazo.

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