Retomada: Rendimento médio do catarinense cresceu 7,9% em cinco meses
Segundo pesquisa Pnad Covid divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (1º) o rendimento médio recebido pelo catarinense em outubro foi de R$ 2.344. O valor representa uma alta de 7,9% em relação a maio - quando foi realizada a primeira pesquisa. Na ocasião, o rendimento médio era de R$ 2.171.
O avanço mostra a retomada da economia catarinense após a crise causada pela pandemia, com recuperação de emprego e renda perdidos durante os primeiros meses da crise. No período, a massa de rendimento de todos os trabalhadores cresceu de R$ 7,2 bilhões para R$ 7,9 bilhões, alta de 8,8%.
Santa Catarina registrou o sétimo maior rendimento médio do país, porém ficou em último entre os estados do Sul. A lista é liderada pelo Distrito Federal, com rendimento de R$ 3.766. Na sequência aparecem São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. A média nacional foi de R$ 2.194.
O levantamento também mostrou que a taxa de desocupação Santa Catarina caiu de 7,8% em setembro para 7,7% em outubro, e continua sendo a menor do país. A média nacional foi de 14,4%.
O Estado também possui a menor taxa de informalidade, que ficou em 20,1%, o que corresponde a 690 mil pessoas. O segundo colocado é o Rio Grande do Sul, com 26,9%, e o terceiro, o Paraná, com 27,2%. No Brasil a taxa de informalidade foi é de 34,5%.
"Esse é mais um resultado que mostra que estamos no caminho certo. Desde o início da pandemia, nossa prioridade foi preservar vidas, garantindo o atendimento a todos os pacientes. Porém, também investimos em ações para garantir o emprego e renda das famílias catarinenses", destacou o governador Carlos Moisés.
Trabalho e pandemia
O percentual de catarinenses afastados - que não podiam trabalhar devido ao distanciamento social ou por férias coletivas - caiu de 2,5% em setembro para 2,1% em outubro. Isso corresponde à 14 mil pessoas de volta ao trabalho. Atualmente, 72 mil pessoas ainda não voltaram ao seus empregos devido à pandemia.
A massa de trabalhadores que continua trabalhando em regime de home office também caiu no Estado, passando de 8,3% para 7,8%. Em outubro, 255 mil catarinenses permaneceram trabalhando remotamente, 14 mil a menos do que no mês anterior.
Deixe seu comentário